Por entre a neblina que subia do chão húmido lá fomos a caminho do nosso destino, na tentativa de chegarmos à Missa do Peregrino. Era dia de Páscoa e não queríamos perder a cerimónia.
A]agua tinha sido tanta nos dias anteriores que alguns campos estavam completamente alagados. Aqui, este espelho de água bem o demonstra.
Nas proximidades de Santiago, junto ao rio, parámos a recordar a passagem de há quatro anos atrás.
Em torno daquela concha que não é mas até parece o ponto final do nosso caminho, fizemos a última oração da jornada unidos no destino dos nossos sete bordões que nos serviram de amparo.
Perguntava a Jú num misto de curiosidade e de estranheza: já é Santiago?!...
Sim, já é Santiago.
Compreendeu então que tinha mesmo chegado ao fim. Baixou a cabeça sobre o bordão e ficou assim, parecia que vergada sob o peso da mole da imensa catedral que se erguia à nossa frente. A emoção era maior que aquela catedral…
Em torno daquela concha que não é mas até parece o ponto final do nosso caminho, fizemos a última oração da jornada unidos no destino dos nossos sete bordões que nos serviram de amparo.
Reencontrámos amigos…
Revisitámos a catedral.
Finda a Missa, que não foi a do Peregrino porque a fila não nos permitiu entrar na igreja antes do princípio mas foi a seguinte, fomos buscar a “nossa” Compostela à Oficina do Peregrino.
Com muito esforço, o Fábio lá conseguiu escrever o nome...
Revisitámos a catedral.
Finda a Missa, que não foi a do Peregrino porque a fila não nos permitiu entrar na igreja antes do princípio mas foi a seguinte, fomos buscar a “nossa” Compostela à Oficina do Peregrino.
Com muito esforço, o Fábio lá conseguiu escrever o nome...
No final, ainda deu tempo para deambular pelas ruas da cidade e ver a preparação de algumas procissões das muitas que se desenrolam nesta quadra em Santiago.
Conquistada a cidade com tanto sacrifício, empenho e persistência, dá pena deixá-la sem mais nem menos. A nossa saudade impele-nos a continuar quase que indefinidamente…
Não é só a procissão que nos segura ali, é também o nosso desejo de não arredar!
Foi assim Santiago em 2010.
Tivémos de vir embora.
Santiago ficava para trás, com a sua Porta Santa e o ritual que envolve o Ano Santo Jacobeu.
Outro ano será outra história. Outra história que queremos bem passada e bem contada. Mas sempre, sempre trilhando O Caminho, aquele que cada um tem de descobrir por si e para si, ainda que com ajuda quando for necessária.
Conquistada a cidade com tanto sacrifício, empenho e persistência, dá pena deixá-la sem mais nem menos. A nossa saudade impele-nos a continuar quase que indefinidamente…
Não é só a procissão que nos segura ali, é também o nosso desejo de não arredar!
Foi assim Santiago em 2010.
Tivémos de vir embora.
Santiago ficava para trás, com a sua Porta Santa e o ritual que envolve o Ano Santo Jacobeu.
Outro ano será outra história. Outra história que queremos bem passada e bem contada. Mas sempre, sempre trilhando O Caminho, aquele que cada um tem de descobrir por si e para si, ainda que com ajuda quando for necessária.
ULTREIA!
SUSEIA!
C.
3 comentários:
Almoço de Páscoa: sandes de paté de presunto com batatas fritas de presunto. Tudo isto ingerido na fila para o papelzinho com o nome em latim!
Ultreia!!!=)
E foi, sem dúvida, das Páscoas mais vividas que tivemos. :)
ola. tudo blz? ainda quero fazer essa peregrinação. apareça por lá. abraços.
Enviar um comentário