Passadas as longas e húmidas etapas anteriores, mais embrenhados Galiza dentro, continuámos o nosso Caminho rumo a Santiago.
Aqui, nesta fartura de marcos, demos largas à imaginação e cada qual escolheu o que mais lhe agradava para a fotografia.



Naquele tempo era "isto" o mais próximo do GPS!


A Ria já se vislumbrava ao fundo e exteriorizava-se a alegria aproveitando coisas mesmo até insignificantes. Aqui era o sapato gasto e desprezado que a Rosário encontrara no caminho e transformara no seu talismã, que a acompanharia até Santiago, orgulhosamente hasteado no alto do bordão...

O Sr. Abade fez questão de carimbar e rubricar cada uma das nossas credenciais.


A igreja é de um gótica simples mas belo e a talha faz recordar a de João de Ruão que enfeita a Sé Velha de Coimbra.
Após termos saído da igreja recebemos a bênção do Cura de Pontecesures que calhou passar por ali. Recebemos mas não todos porque as duas meninas que tinham mais pressa de chegar puseram-se ao fresco antes de nós, não sabiam o caminho, perderam-se e andaram mais uns dois bons quilómetros até que voltámos a juntar-nos.
Nesta localidade mais uma vez pudemos comprovar a internacionalização do FCP, uma naçón...
Foi nesta ponte que voltámos a juntar-nos os sete.

A fome já nos roía as entranhas! Procurámos e demos com uma casa, meio-restaurante meio-café, onde se arrumavam já as tralhas para celebrar Semana Santa. De comer, nada!... Sensibilizada a dona, para amealhar mais uns dons para o Céu, vendo que éramos uns pobres peregrinos esfomeados sem pão nem peixe, dispôs-se a sacrificar uns ovos, duas patatas e uma lasca de cebola e apresentou-nos este pitéu que, dividido por sete, fez o efeito dos cinco pães e dois peixes do Evangelho...
Reconfortados, seguimos até ao destino do dia que era Pontevedra. Mas ainda nos esperavam mais duas surpresas: a primeira foi à chegada ao albergue - estava cheio!... Mandaram-nos aguardar a chegada de batedores para nos dirigirmos ao ginásio de um colégio, um quilómetro mais adiante. Ficávamos, assim, privados de uma refeição quente a preço acessível num dos restaurantes da zona do albergue, e de cozinha como alternativa. Só nos restou acatar, adaptarmo-nos à contrariedade, e aboletarmo-nos no tal colégio que fica mesmo no centro da cidade.


A igreja é de um gótica simples mas belo e a talha faz recordar a de João de Ruão que enfeita a Sé Velha de Coimbra.
Após termos saído da igreja recebemos a bênção do Cura de Pontecesures que calhou passar por ali. Recebemos mas não todos porque as duas meninas que tinham mais pressa de chegar puseram-se ao fresco antes de nós, não sabiam o caminho, perderam-se e andaram mais uns dois bons quilómetros até que voltámos a juntar-nos.



Enquanto esperava pelo pessoal deambulei por ali, subi por um percurso medieval, rota de caminheiros, mirei as ruas, as casas e os quintais, e tirei fotos para a posteridade à paisagem e ao
artesanato que encontrei.
artesanato que encontrei.

A fome já nos roía as entranhas! Procurámos e demos com uma casa, meio-restaurante meio-café, onde se arrumavam já as tralhas para celebrar Semana Santa. De comer, nada!... Sensibilizada a dona, para amealhar mais uns dons para o Céu, vendo que éramos uns pobres peregrinos esfomeados sem pão nem peixe, dispôs-se a sacrificar uns ovos, duas patatas e uma lasca de cebola e apresentou-nos este pitéu que, dividido por sete, fez o efeito dos cinco pães e dois peixes do Evangelho...

Banho tomado, vestidos a preceito, decidimos procurar onde petiscar qualquer coisa merecedora de dia de festa. Por um lado, de jejum já bastara o que fizeramos durante o dia, por outro tínhamos de festejar os anos de um companheiro. Seguimos o cheiro e desembocámos numa zona superpovoada de noctívagos: eram vários os restaurantes que serviam tapas e manjares de todo o género mas nenhum ao nível do que precisávamos. Acabámos por nos contentarmos com uma trivial pizza acompanhada de sumo e cerveja a copo!... O champanhe teve de esperar!
Regressados ao ginásio, fizeram-se as últimas massagens e consertos nos pés antes de nos estirarmos nos colchões espalhados no pavimento, e dormimos sem pensar sequer que estávamos assim tão perto do chão...
Regressados ao ginásio, fizeram-se as últimas massagens e consertos nos pés antes de nos estirarmos nos colchões espalhados no pavimento, e dormimos sem pensar sequer que estávamos assim tão perto do chão...
1 comentário:
E o banhinho de água fria que as meninas tomaram? Ah pois é! Até acordamos!xD
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